quarta-feira, 9 de maio de 2012

Mulheres: post 1



     Noite e dia. Claro e escuro. Razão e sensibilidade. Céu e inferno. Bem e o mau. Público e privado. Durante séculos a diferença entre os sexos foi vista como dualismos. Opostos. Incongruentes, sendo é claro os homens a versão do racionalismo, do adequado, do apropriado. Eram as mulheres a versão maligna do ser humano, criada por Deus para tentar o “bom lado da raça”, culpada por demonizá-lo... O corpo feminino com suas curvas, sua formosura era a tentação masculina, mas se o era não devia ser mais do que por culpa dela própria!
       Mulheres, por séculos foram relegadas ao rebaixamento social. Foi preciso muita luta para alcançarmos o hoje. Foi preciso muitas mulheres, muitos gritos, muita briga, constância, disposição. Mulheres guerreiras morreram por sua causa, por seus direitos. A criação do “dia da mulher” homenagem às mulheres incendiadas dentro de uma fábrica em Nova Iorque foi apenas uma das ações em prol dos nossos direitos.
      A história das mulheres me interessa há muito tempo. Diz o meu namorado que sou “feminista”, mas isso depende muito do sentido que dão a essa palavra. Provavelmente esse será o tema dominante do blog, pois é o tema que mais gosto de pesquisar e ler... Mas além da pesquisa eu também tenho algumas “viagens” ficcionais onde mulheres são sempre as protagonistas e outros desvaneios. Nesse momento vou ficar com o “filosofar”!
***
Hoje os homens dizem que não queremos igualdade, que queremos dominar! Quem sabe?! Afinal, agora eu não quero ser o claro, a razão ou o público. Eu quero ser o claro e o escuro. O dia e a noite. Eu quero gritar e me reservar. Eu quero sorrir e chorar. Eu quero ser forte e fraca. Eu quero também a ajuda de um homem e quero ser amada. Mas, eu quero ser grande e independente, como quero ser sua apaixonada. Quero ser pequena entre seus braços, quero ser protegida. Só que de repente eu posso me impor. Vou gritar se achar que é o que devo! Eu vou te irritar não importa onde esteja... Se houver algo que me aborreça.
Levanto a cabeça. Escuto, concordo, dou a minha opinião. Cuido da casa e dos filhos. Estudo e trabalho. Me informo. Não sigo apenas as suas premissas. Eu quero tudo que o mundo agora me dispõe. O público e o privado. Falar sem achar que está errado. Mostrar a que vim e do que fui feita. Lutar pelo meu lugar em determinada empresa. Serei tanto ou mais capacitada do que você.
Sabe? Porque ainda têm homens dualistas! Tem pais com meias medidas. Maridos machistas. 
Por isso eu vou ser fria e ser quente. Ser boa e má. Posso te fazer rir ou chorar. Vou sempre lembrar que sou inteira. Não quero apenas pedaços de um quebra cabeças. De repente é difícil para você montar... Mas tenta que você vai gostar! Sexy e inteligente! Do jeito que cada uma deseja. 

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Acadêmico: Um pouco de história, política e o conceito de "público e gratuito" no Brasil!

A História do Brasil tem sob a ditadura uma neblina que não lhe permite discutir muito o assunto. Mesmo na UNICAMP, universidade famosa por estudar História do Brasil, quando se trata da ditadura se esquiva, contorna e vai estudar outras coisas! Até hoje eu ainda achava que essa problemática com a questão da ditadura fosse mais brasileira do que chilena ou argentina.

Atualmente as discussões a respeito da ditadura voltaram a esquentar o cenário da imprensa brasileira e uma rajada de críticas recaiu sob como está sendo levado o debate sobre a “Comissão da Verdade”. Não sendo eu, suficientemente “versada” no assunto para discuti-lo achei que ainda assim era interessante comentar sobre as recentes informações que tive em uma palestra da universidade. Se o Brasil está tendo a sua Comissão agora, a Argentina nunca a teve. O Chile continua com a mesma constituição do período da ditadura.

Comento sobre isso não para entrar num embate sobre o que eles ou nós fizemos, mas para aprendermos a relativizar as coisas. Acho que a imprensa partidária de hoje – onde se você escreve para um jornal é porque se filia a todas suas ideias políticas – dificulta um pouco o processo. Se o jornal é conta o governo acaba “metendo o pau” no que ele está fazendo, sem se importar em ser muito construtivo no que diz.

Nem tudo é “vermelho” ou “azul”. A ditadura não chegou no poder do Brasil contra a vontade de “toda” população. E no Chile ela não foi implantada simplesmente por força e desejo dos americanos. Aliás, eu descobri que no Chile os partidários de Pinochet existem até hoje. Existe no país um Grupo do ditador no qual são realizadas festas e glorificado o período do governante! O que pessoalmente me deixou chocada, mas ainda assim, como eu disse, deve nos servir para pensar (e relativizar) os acontecimentos que na escola parecem tão mais simples! Falar de ditadura certamente causa indigestão em todos os países que viveram um período nela.

A História da América Hispânica sempre me intrigou pelas diferenças com a História do Brasil. Apesar de todos termos as nossas dificuldades em lidar com uma situação, cada um descobre um jeito diferente de fazer isso. Conversando com uma francesa um dia desses ela me perguntou sobre “heróis” brasileiros. Está aí algo a que não somos muito afeitos. Alguém se lembra de um herói brasileiro, tratado realmente como herói? Poxa, a América Hispânica está cheia deles.

Ainda falando sobre o Chile algo que achei interessante e engraçado. Desde o governo Pinochet a universidade do país não é mais gratuita. É publica, mas não gratuita.

Pesquisadora do período Allende esteve em Santiago fazendo suas pesquisas. Numa biblioteca conversando com o bibliotecário deixou-o inconformado ao dizer que ela tinha ido até lá com financiamento do governo. Além de o governo brasileiro pagar para a pesquisadora manter suas atividades em outro país era essa mesma professora docente de uma universidade pública e gratuita.

No outro dia, de volta a biblioteca, o homem disse à pesquisadora que havia chego, na noite anterior, a uma conclusão com seus colegas: Só podia, o Brasil, ser um país comunista!!!!!!!!!!!!!


terça-feira, 10 de abril de 2012

Amigos invejosos


Amigos vêm e vão. Alguns duram, outros nós apenas nos lembramos com carinho. Algumas vezes nós reencontramos amigos e reiniciamos amizades numa “fase dois”. Amigos... É impossível viver sem eles, pois, viver é isso: estar com outras pessoas, traçar relações de amizades, conversar (principalmente para as mulheres!). Todas as pessoas têm histórias inesquecíveis de amizade, tanto para o bem, como para o mal. Eu já tive mil tipos de amigos, porém hoje acordei pensando em um único exemplo, um não tão doce, um que normalmente só deixa magoa.

É normal nós brigarmos com algum amigo de vez em quando. É normal até falar um pouco “nas suas costas”. Nós, humanos, somos diferentes uns dos outros e por mais que amemos uma pessoa, vez ou outra, vamos discordar de seus pensamentos.

O problema é quando temos na nossa vida pessoas que não estão ali para discordar de algo que fazemos, mas estão ali apenas para desejarem o que temos e para discordarem se é justo ou não termos algo que elas não têm. De alguma forma elas, de repente, aparecem no meio de nossas vidas aparentemente apenas para sugar a energia positiva que construímos.

O amigo invejoso é tão preocupado apenas com si mesmo que ele cria em sua mente que tudo o que nós construímos foi fácil. Que chegamos aonde chegamos sem lutar. Eu não entendo como essas pessoas enxergam o mundo porque - quando descobrimos quem elas realmente são – normalmente o que elas pensam não faz o mínimo sentido. Normalmente elas criam dentro de suas mentes uma realidade invertida como se nós fossemos os culpados por todas as situações ruins que ocorreram naquela amizade. Isso porque ele não consegue enxergar além de si mesmo.

O amigo invejoso é uma convivência destrutiva. E eu já cheguei à conclusão que o certo mesmo é termos cuidado com eles. Nada de achar que foi sem querer. Que foi uma única vez. Se já aconteceu com você, avalie. Avalie os momentos que vocês já tiveram juntos e veja se você consegue reconhecê-lo. Como eu disse: todo mundo tem o direito de discordar de um amigo, de brigar alguma vez. Mais esse não é o amigo invejoso. O amigo invejoso você reconhece nos olhos. Nos olhos de desprezo quando você conta que conquistou algo novo. Nos olhos de cobiça diante de você e da sua família feliz.

Eu tenho que concordar com eles apenas numa coisa: é minha culpa tudo o que eu conquistei de bom. É minha culpa todas as pessoas lindas, que me amam e que estão ao meu redor. É minha culpa toda a batalha que tive que empreender para chegar aonde eu cheguei. É minha culpa a vida maravilhosa que eu construí. Qual será a culpa dele?

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Reflexão: Espera. Respira. Pensa.

Fiquei pensando um bom tempo sobre qual deveria ser o meu primeiro post. Revolvi que seria uma reflexão sobre o tempo e nossas conquistas. Muitos poderão discordar de mim, poderão achar que sou romântica. Sei que podem existir diversos agravantes no percurso de cada um. Ainda assim, pelo menos atualmente, acho que tudo depende do quanto você está disposto a batalhar. Qual a sua força para isso...

***

O tempo, cronometrado e marcado por mil obrigações como estamos acostumados hoje em dia foi uma construção. O relógio, que chamava ao trabalho, impunha novas regras, novos limites, era objeto do recente capitalismo. No século XVIII, na Inglaterra, o tempo começara a ser pautado pelo horário da fábrica, do serviço, da produção. Os homens indignados ainda tentaram lutar contra esse sistema. Eles possuíam outras prioridades além de trabalhar para a produção em escala. Um aprendiz levava anos para se qualificar na arte de produzir um produto artesanal. No tempo do relógio a espera era perda.

Hoje, a esse tempo do relógio, nós estamos muito acostumados. Esse é o nosso tempo por excelência e talvez, seja até difícil compreender essa palavra de outra forma. Desde jovens temos esse fanatismo pelo tempo e pelas realizações que podemos alcançar nele. Quando crianças o desejo é que o tempo passe para sermos algo por nós mesmos. Quando adolescente esse desejo insensato multiplica-se naquela louca necessidade de “fugir” dos pais. Sair de casa. Estudar fora. Trabalhar.

Fim do ensino médio, você tem que decidir o que ser da vida. E como eu já disse, essa palavrinha tem um grande peso. No Brasil, a nossa relação familiar, diferente de alguns outros países, faz com que os jovens, de modo geral, permaneçam em casa por mais tempo (mesmo que você vá estudar fora, você volta nos fins-de-semana, nas férias...). Ainda assim, quando você se forma do ciclo médio dos estudos, espera-se que faça alguma coisa. Encarar esse fato não é ruim. O problema é a forma como cada um encara essa verdade.

Quando eu resolvi fazer história foi consciente de que eu queria mesmo era estudar – por não ter sido a minha primeira opção já tinha ideia do que era dizer isso. Como toda escolha eu sabia que não era fácil. Todo mundo imagina que quer logo algo que lhe garanta crescimento e dinheiro, afinal essa é a nossa sociedade. Porém, eu vi que trabalhar em algo que eu não quisesse realmente, que não fizesse sentido para mim, era uma ideia catastrófica (mesmo que isso significasse ganhar mais, porém isso foi no meu caso).

Às vezes mais cedo, às vezes mais tarde, muitas são as pessoas que percebem que precisam mudar. Que precisam de um novo gás, de uma nova fonte de energia. Porque sim, hoje em dia, quando a aposentaria fica cada vez mais distante, quando vivemos cada vez mais, o trabalho é também uma fonte de energia. Não digo de amar o trabalho em tempo integral, pois isso é ilusão de românticos. Sempre terá o momento de estresse, cansaço talvez até revolta! Mas viver 30, 40 anos trabalhando com algo que não te satisfaça de alguma forma (tá, nem que seja o dinheiro a sua satisfação!) é o meio mais frustrante de gastar uma história!

Hoje grande parte da vida é gasta com o que trabalhamos. E temos uma expectativa de vida muito maior do que nos séculos anteriores. Então, por mais que o relógio do tempo diga você já está com 30 anos isso não quer dizer que você não possa inovar. Não possa buscar. Essa mania de nos pautarmos no tempo do relógio muitas vezes faz com que nem respiremos, nem pensemos: “O que eu estou fazendo? Eu posso tentar algo mais?”. O ritmo diário da vida moderna faz com que anos se passem e você ache que não é possível mudar.

Eu conheço gente que fez uma faculdade, arrumou emprego, descobriu que não gostava. Mudou de emprego. Fez outra faculdade. Entrou em outra área... E está ganhando muito bem. Por quê? Porque foi atrás.

Eu conheço gente que precisou arrumar emprego antes. Passou em concurso público. Entrou na faculdade depois. Não gostou da faculdade. O que fazer? Desistir de estudar, pois já estava empregado? Não. Lutou. Prestou o que queria. Mudou de cidade. E está muito feliz.

Eu não entendo porque algumas pessoas desistem de estudar. Ah! Se formou em escola pública. Não pode pagar. Sinceramente, essa é uma desculpa que me deixa muito estressada. Porque hoje em dia alguém falar isso é TOTAL falta de informação.

Como eu disse, eu conheço gente! Conheço gente que entrou em universidade paga pelo Prouni. Trabalhava para se sustentar. Estudou. Estudou... Mudou pra universidade pública. Arrumou emprego melhor. Pode oferecer para mãe mil coisas melhores que ela não tinha. E está ai com muito futuro pela frente.

Também conheço gente que também não tinha muito, mas queria só estudar. Estudou em escola pública. Passou para faculdade pública. Meteu na cabeça que quando entrasse o foco era ir para o exterior. Adivinha?

“Ele teve mais oportunidade”. Ai! Está ai uma frase que me dói. Porque oportunidade não é uma coisa que você apenas ganha. É algo que você constrói. Obviamente tem aqueles que ganham oportunidades. Mas se você ficar se preocupando em se corroer de inveja dos outros, realmente não vai chegar a lugar nenhum.

O tempo estava contra você, pois a sua escola não era boa? Bom o tempo passa, mas certamente há muito dele pele frente. Afinal, é isso que não podemos nos esquecer. Não importa o tempo. Se você for atrás muita coisa pode acontecer.

No ramo acadêmico não é tão fácil para você começar a “ganhar bem” (principalmente na área de humanidades!). Mas como eu disse: é tudo questão de escolhas. Na vida sempre é. Só não podemos nos arrepender delas. E caso isso aconteça. É “arregaçar as mangas” e batalhar pela mudança.

Nota prévia

Nos livros do século XIX, muitos autores colocavam antes de iniciar suas histórias uma “nota prévia” para seus leitores. Nesse espaço em alguns casos eles defendiam a veracidade da história, desculpavam-se por possíveis “faltas” por conta do “pouco talento” que possuíam ou do “pouco tempo” que tiveram para se dedicar ao texto etc, etc. Hoje lembrei que também tenho que colocar meu comentário antes de começar realmente os posts!

Depois de postar pela primeira vez, fiquei pensando em uma coisa: gramática. Depois que você entra para o ramo acadêmico (bom, mesmo antes disso…) escrever “certo” é uma exigência mínima. Porém, “cá entre nós” o português possui várias regras gramaticais que são simplesmente pedantes. Mesóclise e ênclise fazem parte dessa chatice. Dar-me-ia muito desgosto ter que lhes escrever dessa forma afetada! Sim, existem certas formas de se desviar desses problemas e ainda escrever corretamente. Contudo, continuo achando que nem todas elas dão cabo de um texto atrativo. Logo, deixarei de lado certas “burocracias” gramaticais para escrever da forma mais leve e “brasileira” (como diriam meus caros modernistas). Não que eu vá escrever errado… Só esclareço para possíveis leitores maliciosos que às vezes podemos nos desviar da norma como um recurso estilístico – não, eu não me esqueci que aquele pronome deveria estar em outro lugar! Tendo feito tais observações, posso escrever mais tranquilamente!

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Introdução!

Há muito tempo nasceu o meu gosto por escrever. Naquela época eu achava que uma tendência assim era decisiva e que o meu futuro no mundo das letras estava traçado! Doces sonhos de meninice! É claro que antes da vontade de escrever, nasceu o gosto pela leitura, pois, imagino eu, dificilmente esse par pode andar separado. A leitura, para mim, além de um hobby era um aprendizado.

Com o passar dos anos, chegou-me aquela fase fronteiriça: era preciso decidir o que fazer da vida! Da vida. Com todo o peso que essa palavra carrega, eu precisava escolher o que eu queria ser. Porém, eu já sabia o que eu queria ser! O único problema desse caminho tortuoso era que para o meu sonho não existia no Brasil diploma universitário. (Na verdade hoje eu sei que existe. No sul do país, muito muito distante da minha terrinha paulista, há um curso de escrita criativa.)

Por uma razão do destino, talvez, surgiu bem mais perto, exatamente naquele ano em que eu prestaria o vestibular pela primeira vez, um curso novo na UNICAMP. O curso do escritor. Poderia haver um nome mais atrativo?! Sabia eu que queria conhecer mais profundamente a arte da escrita. E sabia que, se tinha uma coisa que eu queria fazer era escrever. Contudo, meu destino “cruel” não quis auxiliar no meu caminho das letras. Além disso, devo dizer, não demorou muito para que o curso de Estudos Literários mudasse sua diretriz.

Depois de muitos buracos no percurso e alguma ajuda de pessoas das quais não me esqueço, acabei pegando outro caminho, não tão longe do meu sonho adolescente de estar na UNICAMP. Porém, passei para “o outro lado do rio” e fui cursar História (quem conhece a UNICAMP sabe que o IEL e o IFCH ficam um do lado do outro).

Descobri que amo profundamente o conhecimento acadêmico da História e hoje julgo que não poderia ter sido melhor a minha opção. Contudo, não deixei de perseguir, de certa forma, o conhecimento literário e, novamente, por esses caminhos estranhos que a vida nos propõe acabei lá. Orientada por uma professora do Departamento de Teoria Literária, imagino que o meu futuro seja atravessar o rio!

Dizem que o ramo acadêmico é para quem gosta. Bom, decididamente essa é a minha nova obsessão! Porque, por mais que algumas pessoas achem estranho, eu fico pensando na minha pesquisa no fim de semana, a noite, ou com o meu namorado! Eu adoro ler o meu “periódico velho” (na verdade ele está digitalizado) e saber como eles falavam do tráfico negreiro ou da literatura oitocentista (relativo ao século XIX). Adoro conseguir fazer relações entre o documento e as leituras bibliográficas do assunto. Me distraio no computador vendo coisas sobre isso!... É claro que ele não deixa de ser um caos! Uma correria, um sufoco! Você está o tempo todo tendo que ler mil e uma coisas.

O problema é que o mundo acadêmico é limitante. Não se pode ser muito criativo. E, meu Deus! Não se pode inventar no universo histórico! O mundo acadêmico é minha nova loucura – em todos os sentidos da palavra! Porém, a linha que separa esse mundo do resto do universo literário cotidiano (vamos chamar assim tudo aquilo que os teóricos não canonizaram!) está me afastando do que me fez percorrer esse louco caminho da minha vida: o gosto pela escrita pura e simplesmente ficcional.

Assim, já faz muito tempo que eu pretendo montar esse blog! E com o empurrãozinho do meu namorado querido, aqui estou! Entretanto eu não pretendo dividir o que eu sou! E aqui quero escrever de tudo um pouco. Comentários literários, acadêmicos, novelísticos e pensamentos não muito filosóficos de quem tem um grande interesse por várias áreas das ciências humanas. Histórias, aventuras e desventuras de quem ainda ama escrever de tudo em meio ao corretíssimo caos acadêmico!